sábado, 2 de março de 2019

O Carnaval dos Fenianos Portuenses de 1905

Carro-reclame dos Armazéns Cunha - 1.º Classificado,
Bilhete Postal n.º 17, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

O Carnaval é o período de três dias que antecede a Quaresma e cujos festejos culminam na Terça-Feira Gorda, para imediatamente a seguir, na Quarta-Feira de Cinzas, se iniciar o período de quarenta dias de penitência até à Páscoa. A sua origem é remota e não muito precisa. 

Pintura localizada sobre uma cratera grega (século IV a.C.)
Museu arqueológico nacional, Nápoles, Itália.
Retrata festa em homenagem a Dionísio.

Porém, parece unânime que o atual Carnaval é mais uma das muitas heranças deixadas pela civilização greco-romana, sendo descendente das dionisíacas gregas, realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção agrícola, século XVI e XVII a.C..

Pintura Italiana que retrata um Bacanal, festa em honra de Baco,
correspondente a Dionísio na mitologia grega.

Já na antiga Roma era marcado por celebrações em busca dos prazeres e brincadeiras, bacanos, saturnais e lupercais, os negócios eram suspensos, os escravos eram libertados no período, as pessoas trocavam presentes, elegia-se um Rei de mentira que saia em cortejo pelas ruas da cidade e as restrições morais eram relaxadas.

"Quero beber! Cantar asneiras

No esto brutal das bebedeiras
Que tudo emborca e faz em caco…
Evoé Baco!



Lá se me parte a alma levada
No torvelim da mascarada,
A gargalhar em douro assomo…
Evoé Momo!


Lacem-na toda, multicores,
As serpentinas dos amores,
Cobras de lívidos venenos…
Evoé Vênus!

Se perguntarem: Que mais queres,
além de versos e mulheres?
– Vinhos!… o vinho que é o meu fraco!…
Evoé Baco!

O alfange rútilo da lua,
Por degolar a nuca nua
Que me alucina e que não domo!…
Evoé Momo!

A Lira etérea, a grande Lira!…
Por que eu extático desfira
Em seu louvor versos obscenos,
Evoé Vênus”


Bacanal, Manuel Bandeira(1886-1968)


Anos mais tarde e com o avanço do cristianismo, a Igreja Católica começou a combater todas as festas e manifestações pagãs, e com a impossibilidade de exterminar a sua prática, acabou por incorporá-las às suas crenças como o Natal e o Dia de Todos os Santos. No entanto, entre todas as festividades, o Carnaval foi uma das poucas a manter suas origens profanas.

Na Itália e França do século XVII, nobres destes países realizavam suntuosos
bailes de máscaras e belíssimas fantasias, origem do Carnaval de Veneza.

Já na época do Renascimento, entre o século XIII e século XVII, incorporaram-se fantasias e bailes de máscaras e bailes ao Carnaval. O Entrudo era uma festa popular em que as pessoas divertiam-se lançando farinha, baldes d’água, limões de cheiro, entre outras coisas, nos outros.

Pintura que representa a população medieval no período do Carnaval.
Artista: Pieter Bruegel ”O Combate do Carnaval e a Quaresma”.

Hoje, podemos então dizer que o Entrudo se reveste de um duplo significado: o pagão, que se pode entender na sua faceta fuga à  vida diária, uns dias em que todos os excessos são mais ou menos permitidos e a liberdade se transforma, por vezes, em libertinagem; e o cristão, medieval, que soube adequar estas características aos seus interesses e que sobre esta folia despreocupada colocou o peso do jejum, sendo este período igualmente o da introdução funcional à austeridade quaresmal.


O primeiro, caracterizado pelo enterro do Entrudo, ainda com comportamentos pagãos e extremamente simbólico, foi o único em todo o país até ao século XIX, apenas com pequenas variações regionais, e contribuía grandemente para a coesão da localidade. 


O segundo, por sua vez, que começa a surgir já nos finais de Setecentos em Lisboa, preserva as distâncias sociais e sai da rua para o interior de recintos próprios, por influência estrangeira: A civilização vinha do exterior; para as práticas carnavalescas, Paris e Nice eram os locais mais citados. É este, mais elitista, que dá origem ao Carnaval Fenianos, mantendo, no entanto, esta dualidade sempre presente. 

Ilustração de um episódio do Carnaval popular no século XVIII.

Ao Entrudo mais tradicional, o dos caretos, da festa popular desordenada e dos grandes repastos à base de carne de porco, opõe-se o Carnaval dos Fenianos, importado, burguês, criação do século XIX, que reflete as suas preocupações modernas e visa impor um certo modelo social. 

Ilustração de um episódio do Carnaval popular no século XIX.

Em 7 de Fevereiro de 1869 realizaram-se animadíssimos bailes de máscaras nos teatros de S. João e Baquet, no circo da Rua de Santo António, na nave central do Palácio de Cristal e no Palácio do Corpo da Guarda, no salão Euterpe (hoje Ateneu Comercial do Porto) e noutros recintos públicos. Mas a maioria dos bailes realizavam-se nas casas particulares das famílias abastadas. 

Recorte do Jornal do Porto de 15 de Fevereiro de 1872

Em 1880 havia um divertido grupo que se reunia na Tabacaria Freitas & Azevedo, na esquina da Rua dos Clérigos com a Rua do Almada, e que incluía rapazes e velhos, de todas as idades e posições sociais que decidiu celebrar o Carnaval com uma brilhante cavalhada carnavalesca. 




Composto desde o mais modesto caixeiro de escritório ao mais considerado comerciante, desde o mais ingénuo filho de família ao mais distinto titular, clero, nobreza e povo estavam ali bem representados. Organizaram esta diversão na casa do Visconde de Vilarinho e S. Romão. A cavalhada representaria a entrada do Príncipe de Gerolstein no Porto.




Este cortejo impôs-se pela sua imponência e pelo seu luxo. Todo o seu guarda-roupa era autêntico. Fardas e uniformes foram cedidos pelos próprios titulares.


Desenho a tinta da china, por António Cruz Caldas.

Compunham-no uma guarda avançada de lanceiros de 8 cavaleiros, seguiam-se em carros abertos o presidente da Câmara, vereadores, governador civil, comissário da polícia, marinha, juízes, cônsules, titulares etc. Finalmente o carro do príncipe, seu escudeiro e fechava o cortejo um esquadrão de 20 cavaleiros.



Saíram da estação de comboio da Boavista, subiram a rua deste nome, seguiram Cedofeita, Carmo, Clérigos, Santo António até à Batalha.
Neste percurso juntou-se uma multidão que os aplaudia delirantemente.
Foram participantes o próprio Visconde de Vilarinho e S. Romão, seu irmão Júlio Girão, Guilherme Gomes Fernandes e outras personalidades da cidade, acompanhadas pelos mais humildes profissionais, todos pertencentes ao referido grupo.



Em 1889 houve desfiles de trens na Avenida do Palácio de Cristal, que depois passaram por várias ruas da cidade: Triunfo, Duque de Beja, Carmo, Clérigos e Praça Nova, Santo António, Batalha, Entreparedes, S. Lázaro, Duquesa de Bragança e Formosa, Santa Catarina, Santo António, Clérigos e Carmo. Apresentaram-se no desfile: F. Brandão, Diogo Cabral, Arnaldo Faria, Manuel Gualberto Soares, Conde do Côvo (Gaspar Maria de Castro Lemos de Magalhães e Menezes Pamplona, que seguia acompanhado de “Madame Eça de Queiroz e Mademoiselle Resende”), Delfim de Lima (num dog-cart), as famílias Pereira Machado e Lencastre, Guilherme Lima e Artur de Aragão.


Recorte da Batalha de Flores e Cavalhada 
Fonte Jornal do Porto em 7 de Março de 1889

Acima, dava-se notícia de uma batalha de flores ocorrida em Vila Nova de Gaia, seguida de uma cavalhada. Nas cavalhadas, mascarados vestindo roupas coloridas e passeando-se nos seus carros enfeitados, ou montando cavalos, saíam pelas ruas, fazendo algazarra. A cavalhada teve origem nos torneios medievais, onde os aristocratas exibiam em espectáculos públicos a sua destreza e valentia, e frequentemente envolvia temas do período da Reconquista.


As ornamentações das diversas viaturas eram da autoria, na sua grande maioria, do horticultor Marques Loureiro. José Marques Loureiro, o mais notável horticultor portuguesa, a quem podem frontalmente dizer que devem tudo quanto faz a alegria dos jardins e a riqueza e opulência das hortas e dos pomares. Marques Loureiro enriqueceu o pais com o que de melhor e mais precioso havia no estrangeiro em plantas boas e vegetais raros, á custa, muitas vezes de sacrifícios enormes, de largos e incompreendido dissabores.

Pêra Marques Loureiro.

A aproposito dos dissabores de tal personalidade, absolutamente "deliciosa", que desconhecia por completo, foi pesquisar e encontrei uma história absolutamente fascinante e inspiradora,  e que espelha até que ponto pode chegar a paixão de um homem pelo seu oficio.
A erudição e os conhecimentos vastíssimos, colocavam Marques Loureiro e os seus pares, ao nível do que de melhor havia na Europa. Trocavam informações com pelo menos Espanha, França, Itália, Holanda, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, EUA e Austrália. Recebiam publicações e catálogos de todos esses países, publicavam jornais, cultivavam exemplares de fazer empalidecer qualquer horticultor de hoje. 
ainda no mesmo ano de 1880,  Marques Loureiro visitava o estabelecimento de William Bull em Londres. Ao entrar numa das estufas de orquídeas, exclamou para os amigos que os acompanhavam:
–" Se Von Siebold — interrogava — se descobrira ao encontrar a Peonia ‘Gloria belgarum’, o que devo fazer em face destas maravilhas?"
E tirando o chapéu ajoelhou-se.
– "É mais do que fez Siebold, com efeito" — observaram os amigos.
– "E não lhes beijo os pés, porque me tomariam por um louco" — rematou o desventurado Marques Loureiro, cheio de contentamento e entusiasmo, pelas maravilhas que nunca julgara que existissem e quase com lágrimas nos olhos por não as poder trazer todas para o seu adorado país.
É difícil imaginar o amor que estes homens tinham às plantas e às coisas da horticultura. Era uma época de descobertas constantes, novas plantas chegavam a toda a hora das colónias e de todo o Mundo. Muitas eram importadas pela sua utilidade — a casca das temíveis acácias australianas usou-se muito nos curtumes. Não sei se há mais de 100 anos já mostravam as tendências invasoras de hoje.

Cartaz do Carnaval de 1902 ,
O Tripeiro da 7ª. Série –Ano XXI

Voltando ao assunto central, no romper do novo século, já o associativismo recreativocultural era uma realidade na cidade, com outros clubes já há muito enraizados – Sandra Brito destaca a fundação do Clube Portuense em 1857 e a do Ateneu Comercial do Porto em 1869, "associações recreativo-culturais de grande importância, polarizadoras da boa sociabilidade portuense, e que o recém-nascido Clube Fenianos Portuenses teria que enfrentar" – e outros que agora se criavam. 

Primeira Bandeira do Club Fenianos Portuense em 1904.

Este movimento de multiplicação de clubes ou círculos não é, aliás como podemos detetar por estas designações, alheio à restante Europa e de nota as influências francesas e inglesas que se faziam sentir em território nacional. Depois, estas associações desempenhavam um papel importante na proliferação e discussão dos novos ideais que surgem e agitam os finais do século XIX e os inícios do século XX, como o republicanismo e o socialismo, e pretendiam importar novos costumes e formas de sociabilidade, modernizando a sociedade portuguesa segundo os interesses de uma classe cada vez mais forte e rica: a dos comerciantes e industriais que buscavam poder e formas de intervenção social, o que explica igualmente o crescente número de associações do género. Não é de espantar, pois, que a sua ação se refletisse em termos políticos, económicos, sociais e culturais.

Cartaz Carnaval Fenianos de 1904.

O carnaval na cidade do Porto está, no século XX, intimamente ligado à actividade do Clube Fenianos Portuenses.  Não foi o único clube com este fim, mas distinguiu-se pela sua duração, pois o comum era que estas sociedades, fundadas em função de alguma festividade, terminassem pouco tempo após a realização da mesma.
Foi, no fundo, o Carnaval que projetou o Clube Fenianos Portuenses.

Primeira Bandeira do Club Fenianos
Portuense em 1904.

“Fundado a 25 de março de 1904 com o lema “Pelo Porto!”, o Clube Fenianos Portuenses é, por assim dizer, uma “marca registada” na cultura, recreio e desporto da cidade, facto que lhe mereceu as distinções de Instituição de utilidade pública, Comendador da Ordem Militar de Cristo e Medalha de Ouro da Cidade.


Com cerca de 400 associados, a instituição que foi conhecida na região pelos seus corsos de Carnaval, está como que a “recarregar baterias” para durante este e no próximo ano regressar em força às ruas do Porto com atividades que a dignificaram. Internamente, registe-se aparecimento de algumas secções até agora inexistentes ou inativas.
Conhecido pelas atividades de ilusionismo e de bilhar, o “Fenianos” tem, na sua história momentos verdadeiramente marcantes, que no seu imponente edifício-sede se guarda com orgulho.

Cartaz Carnaval Fenianos de 1905.

Foi no ano de 1905 que o Clube dos Fenianos ressuscitou o Carnaval há muito tempo sem festejos, e o respectivo cortejo pelas ruas da cidade. O clube tinha sido fundado em 1904 por cidadãos republicanos e políticos contra a situação. Naquele cortejo desfilou num carro alegórico, uma réplica em madeira da estátua "O Porto" que estava no frontal do edifício da Câmara Municipal e, que, nos dias de hoje, está exposta à entrada da sede do clube. 


O Clube Fenianos Portuenses assumiu-se desde os seus primeiros estatutos como um clube carnavalesco, acreditando que a dinamização desta festa em particular traria benefícios de maior para a cidade do Porto, nomeadamente para o seu comércio e para a sua indústria. 

Carro alegórico à saída do Palácio de Cristal,
Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Em 1905 o grande desfile manteve o habito dos anteriores cortejos, iniciando-se na Avenida do Palácio de Crista e depois seguia por entre as principais ruas da cidade,pela seguinte ordem: Triunfo, Duque de Beja, Carmo, Clérigos e Praça Nova, Santo António, Batalha, Entreparedes, S. Lázaro, Duquesa de Bragança e Formosa, Santa Catarina, Santo António, Clérigos e Carmo.


Aspeto da Rua Santa Catarina, momentos antes do cortejo.
Bilhete Postal n.º 5, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Pessoas aguardam a passagem do cortejo, nos jardins do Palácio de Cristal,
Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Porém, as tentativas de instaurar um Carnaval civilizado e burguês na cidade do trabalho saíram sempre goradas, muito embora tenham cumprido os seus objetivos, pelo menos momentaneamente.

Casa Mattos e Serpa Pinto, Rua de Sá da Bandeira 200,
Engalanada no Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Decoração do Grande Hotel do Porto, Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Janelas ornamentadas da família Guimarães,
n.º 7, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

 Com uma grandiosidade incomum e que, por isso, marcou, o Carnaval de 1905 abria portas para magníficos anos carnavalescos. 


Carro do Saneamento
Bilhete Postal n.º 14, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Carro dos Sócios do Club Fenianos,
Bilhete Postal n.º 20, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Carro das Sopeiras
Bilhete Postal n.º 9, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Carro da Marinha de Guerra,
Bilhete Postal n.º 13, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Carro da Camisaria Confiança,
Bilhete Postal n.º 15, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Carro do Carnaval Moderno,
Bilhete Postal n.º 10, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Carro da casa de torrefacção de café da rua Comércio do Porto,
Bilhete Postal n.º 11, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Carro da Folia e Conductoras de Vianna,
Bilhete Postal n.º 15, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Banda de Musica da Casa Guimarães,
Bilhete Postal n.º 15 a), Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

“A imagem desta festa carnavalesca burguesa, enquanto vitória do Carnaval Civilizado sobre o Entrudo e as suas práticas, foi construída ao pormenor. Em colaboração directa com a organização deste novo Carnaval – o Feniano -, as autoridades tomaram algumas medidas extraordinárias: Para além da habitual proibição do jogo do entrudo e da utilização de artigos carnavalescos como balotes, estalos, bisnagas ou ovos de cheiro, os representantes da autoridade ordenaram e efectuaram “buscas” aos diferentes estabelecimentos da cidade, de forma a apreender os referidos artigos que se encontrassem à venda. O objectivo era impedir que estes fossem utilizados nos dias de realização do Carnaval Feniano, o qual tinha como missão acabar com o Entrudo. Ainda assim a sua ausência não estava garantida uma vez que parte das armas utilizadas no jogo de entrudo era de fabrico artesanal ou de fácil aquisição (pós de sapato, farinha ou tremoços). Esta onda de receio está na origem de outra das medidas tomadas por ocasião destas festas: o que a imprensa chamou de “uma verdadeira caça aos larápios (levados para o Aljube Novo) e aos mendigos (levados para o Aljube Velho)”.

Carro-reclame de Oceano-cerveja, Bilhete Postal n.º 21,
Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Outras prisões efectuadas foram as de alguns foliões que, todos os anos, acabavam a folia atrás das grades, face aos excessos que protagonizavam.



Hydea, Bilhete Postal n.º 9,
Série Carnaval de 1905, Alberto Ferreira.

Tudo deveria sair perfeito. O Carnaval Feniano decorreria assim numa cidade civilizada, onde os mendigos e os larápios pareciam não existir e onde os foliões pareciam ter esquecido as bisnagas, os pós ou os ovos de cheiro utilizados no ano anterior. Ora, os mendigos e os larápios estavam detidos, assim como alguns dos mais entusiastas (perigosos) praticantes dessas folias; as armas de arremesso tradicionais encontravam-se supostamente todas apreendidas.

Banda dos Kunistas, Bilhete Postal n.º 2,
Série Carnaval de 1905, Alberto Ferreira.

Curiosamente, ou não, vamos encontrar importantes associações da cidade, inclusive o Clube Fenianos, a defender esses jogos carnavalescos (os quais mantinham vivos os sentidos do jogo do entrudo). 


Carnaval Moderno, Bilhete Postal n.º 5,
Série Carnaval de 1905, Alberto Ferreira.

O Carnaval não era, nesse momento, perspectivado como um momento de folia, mas como, uma oportunidade de lucro, reconhecendo-se a importância destas práticas para algumas indústrias, casas comerciais e de espectáculo.

Carro d'Honra do Club Fenianos Bilhete Postal
n.º 8, Série Carnaval de 1905, Foto Guedes.

Fontes:
Sites municipais culturais;
Boletins Informativos de arquivo digital, municipal e nacional.

Imagens:
Arquivo Municipal do Porto;
www.delcampe.net;
DGEMN;
Todas as imagens foram editadas.


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