
Na foto anterior é possível apreciar o edifício ainda na sua plenitude e auge da sua sua beleza, integrado num grande jardim, delimitado por muro com gradeamento, a definir gaveto, o Palacete foi mandado edificar por iniciativa de José Carreira de Sousa, com projeto de Manuel Joaquim Norte Júnior. O início da sua construção data de 1911, tendo sido distinguido com o Prémio Valmor de 1912.
Os membros do júri consideraram a Villa Sousa: (…) a mais bella casa edificada na cidade de Lisboa no anno de 1912. Traduzindo uma arquitetura civil residencial eclética, destacava-se pela harmonia de proporções e elegância do seu torreão, pelo trabalho escultórico das cantarias, assim como pelo recurso frequente ao arco pleno e aos colunelos, característico da obra de Norte Júnior.

Por volta dos anos de 2012 e 2013, esteve prestes a receber “dias de nova gloria”, segundo o Jornal Público, esteve em andamento um projeto para um empreendimento conjunto na Alameda das Linhas de Torres, que inclui dois palacetes devolutos (um dos quais o prémio Valmor de 1912, que pretendiam reabilitar). Na falta de consenso terão estado entraves relacionados com o PDM e entre alterações do projeto, o investidor Grupo Pestana terá perdido o interesse…

Objeto de obras de transformação, ao longo do tempo, esteve para ser demolido e recentemente reabilitado, pertence atualmente a uma empresa, foi deixada ao abandono e em estado de ruína avançado, restam apenas as paredes exteriores, uma magnífica fachada com lindos pormenores decorativos perfeitamente preservados, que deixam no nosso imaginário o que teria sido a obra riquíssima do ponto de vista artístico, o seu interior.
Fontes:
ruinarte.blogspot.com
pt.wikipedia.org
www.lisbonne-idee.pt
visao.sapo.pt
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