Cine-Teatro e Café Império de Almeirim, 1991
Fotografia de Filomena Bandeira
Almeirim é uma jovem cidade portuguesa(cidade desde 1991) localizada numa planície ribatejana que se estende até ao Tejo, pertence ao distrito de Santarém, é sede do concelho subdividido em 4 freguesias, limitado a norte pelo município de Alpiarça, a leste e nordeste pela Chamusca, a sul por Coruche e Salvaterra de Magos, a oeste pelo Cartaxo e a noroeste por Santarém.
O vinho e o melão produzidos na região, para alem de serem de excelente qualidade, representam também uma importante fatia da economia local. Almeirim é uma terra de gente boa e generosa, é aqui que nasce a lenda da "Sopa da Pedra" que como toda gente sabe se baseia na solidariedade colectiva e que é ainda hoje um marco gastronómico na região.
Cine-Teatro e Café Império de Almeirim, c.1970
Fotografia do espólio de Eu Gosto de Almeirim.
O concelho é conhecido pela sua grande hospitalidade, possui uma quantidade anormalmente elevada de estabelecimentos de restauração e cafetaria, um dos atractivos são os numerosos eventos de carácter social e cultural, de dimensão regional, nacional e internacional, que o concelho acolhe anualmente por possuir boas estruturas de apoio a estas actividades.
Cine-Teatro de Almeirim, Vista parcial da fachada, 1997
Fotografia de João Torres, Arquivo CMA.
Todavia, nem sempre foi assim, durante os anos 20 e inícios dos anos 30 a "sétima arte" chegou à então vila de Almeirim pelas "mãos" da Associação Recreativa de Almeirim, e as sessões cinematográficas era exibidas ao ar livre, nas antigas Cavalariças Reais ou nas instalações improvisadas da Sede da Associação. Com o aparecimento do cinema sonoro, gerou-se um entusiasmo para a criação de uma sala de espectáculo com as condições que acompanhassem as novas evoluções.
Cine-Teatro de Almeirim, Vista da fachada principal, março de 2000
Fotografia de João Torres, Arquivo CMA.
Assim, em 1938 é constituída a sociedade "Cine-Teatro de Almeirim Lda." fundada José da Silva Torrão Santos, Teodoro da Silva Santos e Bernardino Ribeiro Gonçalves, cujo objectivo era construir e explorar a nova sala de espectáculos da vila, sobretudo direccionada para cinema e teatro. A criação de estruturas com esta dualidade de valências era comum na época.
Alçado Principal do Cine-Teatro de Almeirim, Projecto de Amílcar Pinto, 1939
Aqruivo da IGAC.
A então recente construção do Teatro Rosa Damasceno em Santarém, poderá ter constringido para que a escolha da realização do projecto "Cine-Teatro de Almeirim" tenha recaído sobre o arquitecto Amílcar Silva Pinto que o conclui a fevereiro de 1939, alguns meses depois foi comprado o terreno para nele construírem o edifício. A escolha recaiu sobre um terreno localizado numa artéria principal da vila, zona de expansão do núcleo urbano (Praça da República), onde se encontrava uma antiga capela ao Senhor dos Passos, entretanto demolida. A construção foi adjudicada ao empreiteiro Benjamim Almeida.
Cine-Teatro de Almeirim, Vista da fachada principal, março de 2000
Fotografia de João Torres, Arquivo CMA.
O Cine-Teatro foi concebido com base numa arquitectura modernista a que Amílcar Pinto já nos tinha habituado, contudo, esta obra constituiria uma das primeiras expressões modernistas nesta vila. O edifício desenvolve-se longitudinalmente, composto por dois andares e cobertura mista entre telhado e terraço acessível orientado para a praça proporcionando uma vista agradável aos frequentadores. A fachada principal foi construída em alvenaria e as laterais e posteriores foram formadas por uma estrutura em pilares de betão armado, ligados por vigas que recebem todas as cargas da construção conforme esquema geral e detalhes especiais a fornecer.
Cine-Teatro de Almeirim, Vista da fachada principal, 2002
Fotografia reproduzida e editada de SIPA.
A fachada principal era rasgada por um vão de quatro portas de acesso ao nível do rés-do-chão com acesso aos vestíbulos de entrada, que se abriam para as bilheteiras e para a escada que se orientava para o foyer. As portas de entrada foram feitas em casquinha, para serem pintadas, levando puxadores em tubos metálicos pintados. Enter as portas centrais foram colocadas duas caixas de parede para afixação de cartazes ou fotografias, levando um caixilho em ferro e vidro. Existia uma quinta porta que se diferenciava das restantes e que permitia acesso directo ao palco, servindo também como saída de emergência.
Cine-Teatro de Almeirim, vestíbulo e bilheteiras da plateia, 2002
Fotografia reproduzida e editada de SIPA.
A primeira porta da fachada dava acesso a umas escadas para o primeiro piso onde existia um vestíbulo, onde se localizava a bilheteira da plateia, e que dava acesso a a uma entrada lateral para o balcão.As duas portas centrais serviam para a saída do público directamente da plateia para o exterior, atravessando a foyer. Ainda, neste foyer do balcão, estavam colocadas as instalações sanitárias para
homens e senhoras.
Cine-Teatro de Almeirim, pormenor da parede lateral, 2002
Fotografia reproduzida e editada de SIPA.
No interior era visível uma cuidada decoração nos revestimentos de paredes e tectos, com especial referencia para o tecto da sala de espectáculos, o vão da caixa da escada e os balcões.
A maquina de projecção original era ainda movida a carvão, a combustão de carvão produzia a luminosidade necessária para projectar as imagens na tela. Esta máquina acabou por ser substituída na década de 1950 por outra que se manteve até ao encerramento da sala.
A maquina de projecção original era ainda movida a carvão, a combustão de carvão produzia a luminosidade necessária para projectar as imagens na tela. Esta máquina acabou por ser substituída na década de 1950 por outra que se manteve até ao encerramento da sala.
Cine-Teatro de Almeirim, Plateia, 2002
Fotografia reproduzida e editada de SIPA.
A Cabina de projecção encontrava-se por de trás da plateia num espaço independente, entre as duas portas que dão acesso à plateia. A sala de espectáculos albergava 599 lugares mas que nos tempos áureos a sua lutarão excedia de longe e sua capacidade, os corredores e escadas eram preenchidos também por pessoas durante as sessões, devido à elevada afluência. Nos anos 40 o preço de um bilhete rondava os 5$00 e na plateia entre 4$02 e 1$50 escudos, existiam vários bancos corridos em madeira destinados aos camponeses devido ao preço barato, a plateia poderia ser dividida em 1ª e 2ª plateia consoante as necessidades do cinema ou teatro. O auditório estava classificado como tipo A1 (salas de espectáculos) de 3ª categoria (entre 200 a 500 lugares), com palco de tipo B2 (espaços cénicos integrados), com espaços de apoio dos tipos C1 (locais de projecção e comando), C2 (locais de apoio) e C3 (locais técnicos e de armazenagem).
O desenho do palco principal com pendente foi construído com a possibilidade de integração de um sub-palco e camarins, tendo para isso sido levantada uma parede de suporte das terras do piso da plateia. Tem fosso de orquestra e proscénio, junto deste ultimo, encontravam-se as cabines dos bombeiros. Na boca do palco serão levantados 2 pilares de betão armado servindo de apoio a uma viga geral fazendo de verga e boca de cena que suporta 1 parede de tijolo fazendo de guarda-fogo saindo acima do telhado. Junto aos pilares do proscénio, Do palco saía uma escada para o sub-palco e uma outra para a teia, no subpalco previa-se a construção de umas cabines ou camarins.
O Cine-Teatro de Almeirim foi um dos primeiros projectos de Amílcar Pinto para este fim, durante a década de 20 e 30 do século XX foram construídos vários edifícios para fins semelhantes, cinema, teatro, anfiteatro, auditórios, etc, cuja semelhanças arquitectónicas eram evidentes, planta rectangular, de cena contraposta, com auditório comportando plateia e um balcão.
Cartaz de apresentação do filme "Serenata" de Franz Schubert, 1940
Imagem do Arquivo do IMDb
No dia 16 de junho de 1940 é inaugurado o Cine-Teatro na Praça da República com a peça de teatro "A Inimiga", Companhia da Actriz Maria Matos. Já o primeiro filme exibido foi uma estreia, A Serenata, um filme de Jean Boyer com musica de Franz Schubert. Por esta sala passaram grandes companhias teatrais de Lisboa e amadoras, na década de 1960, a grande atracção era a exibição de filmes de cowboys. Após o 25 de Abril, foram muitos os filmes censurados a passarem nesta tela. Mais tarde, com a introdução dos cinemas nos grandes centros comerciais, afastou esta sala das grandes estreias e dos filmes de sucesso, acabando por provocar o seu encerramento em 1993. A Câmara Municipal de Almeirim acabaria por comprara o espaço em 1995 com a intenção de implementar novos projectos futuros para o mesmo.
Fotografia de José R. Noras.
Um ano depois da inauguração do Cine-Teatro de Almeirim, também segundo projecto de Amílcar Pinto, abriu portas o Café Império, adossado à empena lateral do teatro. A grande harmonia entre os dois edifícios só foi possível conseguir, desta forma sublime, pelo facto de ambos os projectos terem sido da autoria do mesmo arquitecto. Na verdade, tratou-se de um projecto promovido pela mesma entidade que financiou a construção do cine-teatro, a Sociedade Cine-Teatro de Almeirim Lda., que acabaria por vender o imóvel em 1995. Assim como no projecto do Cine-Teatro, também no Café Império o arquitecto manteve o conceito da modernidade, com linha simples na fachada distribuída por dois pisos. No rés-do-chão, através de uma única porta giratória em metal entrava-se no espaço do café, cujo desenho do balcão reproduz a linhas estilizadas do bar do cine-teatro. Todo o interior era decorado com lambril de azulejos de motivos geométricos. Através de uma escada interior, semelhante à escada do Cine-Teatro, assedia-se ao piso superior, nesse piso, ficava o salão de jogos, cuja fachada era toda contornada por uma varanda. Também as portas do salão de jogos eram idênticas às do Cine-Teatro, tanto no desenho, como nos materiais empregues. A ligação entre o cine-teatro e o Café Império, confirma a continuidade e a interligação entre este tipo de estruturas, na perspectiva da utilização plural do espaço urbano e do encontro social como tema da modernidade.
Cine-Teatro de Almeirim, Vista da nova fachada principal, 2010
Fotografia de José R. Noras
Já pela tutela da Câmara Municipal de Almeirim, o edifício do Cine-Teatro foi reabilitado com a introdução de melhorias, transformações, demolições e ampliações. A intervenção efectuada pelo arquitecto responsável Césas de Jesus Ruivo durou desde 2002 a 2005 e resultou numa nova casa de espectáculos parar a população de Almeirim. As características excelências da fachada principal, projectadas por Amílcar Pinto, foram mantidas, apenas foi ampliada num plano recuado por forma a não interferir com equilibrio das fachadas do antigo Cine-Teatro e o Café Império.
Cine-Teatro de Almeirim, Vista da nova fachada principal, junho de 2008
Fotografia de José R. Noras
Para a realização do projecto a Câmara Municipal de Almeirim elaborou uma candidatura para recorrer ao apoio de fundos comunitários, o projecto de candidatura foi elaborado pelos serviços técnicos camarários.
Cine-Teatro de Almeirim, Vista da nova fachada principal, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
Na fachada principal, apesar de se ter preservado a plasticidade original, as antigas caixilharias foram substituídas por portas e janelas em vidro com o propósito de aumentar a entrada de luz natural, criar uma certa exposição do movimento interior e proporcionar uma maior leveza ao elementos constituintes dos vãos da fachada. Comparativamente com a fachada anterior, o grande elemento diferenciador da modernidade de Amílcar Pinto para a modernidade de César Ruivo, foi o acrescento uma pala de inox fortemente projectada, protegendo a fachada do piso totalmente revestida a vidro, que estabelece a a ligação entre a fachada antiga e os elementos da nova.
Cine-Teatro de Almeirim, Nova Plateia, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
Cine-Teatro de Almeirim, Novo Vestíbulo, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
Cine-Teatro de Almeirim, Novo Projeto, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
O projecto elaborado para a adaptação do espaço às novas necessidades e exigências funcionais à produção de espectáculos, teve sempre presente o conceito da modernidade. Neste sentido, foi elaborado um estudo prévio para avaliar as estruturas existentes com capacidade de se associarem ao novo projecto e dar continuidade às funções até então desempenhadas e ao mesmo tempo criar uma ponte de ligação entre as memórias passadas e vivenciais futuras unidas pela arquitectura de diferentes épocas.
Cine-Teatro de Almeirim, Novas Escadas, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
Assim, do edifício pré-existente, para além da preservação da fachada principal, no seu interior foi mantida toda a estrutura do plano de boca de cena. A grande parte da estrutura foi demolido, tendo a intervenção levado a um reajustamento das divisões interiores e a construção de uma nova caixa de palco.
Cine-Teatro de Almeirim, Balcão Cafetaria, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
No antigo foyer foi construindo um pequeno mostruário museológico que exibe objectos do antigo teatro e uma cafetaria de apoio às actividades.
Cine-Teatro de Almeirim, Pormenor do revestimento, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
Com base numa reinterpretação da decoração anterior existente, César Ruivo procurou um diálogo e uma ligação à arquitectura inicial, reinterpretando os elementos com recurso a revestimentos em apainelados de madeira e pedra, usando um cromatismo com combinações fortes nos paramentos acabados a estuque.
Cine-Teatro de Almeirim, Visão Nocturna, 2005
Fotografia de César Ruivo Arquitectos
A Câmara Municipal de Almeirim integrou o seu novo Cine-teatro na rede de programação cultural ARTemREDE, com o intuito de dinamizar o seu Cine-Teatro e fomentar uma oferta cultural diversificada e de qualidade e ainda criar e sedimentar públicos e de assegurar conjuntamente a produção, a aquisição ou a circulação de espectáculos na região de Lisboa e Vale do Tejo. Esta rede pretende melhorar e qualificar a prestação de serviços públicos autárquicos no domínio cultural, bem como melhorar e qualificar as condições de funcionamento do mercado regional de bens e serviços culturais.
Integram esta rede 15 municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo, designadamente: Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Almeirim, Cartaxo, Entroncamento, Moita, Montijo, Nazaré, Palmela, Santarém, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas.
Arquitecto Amílcar Silva Pinto (1891-1978):
Arquitecto Amílcar Silva Pinto.
Espólio de Amílcar Pinto, Arquivo Rodrigo Pessoa, reprodução de 2011.
Amílcar Marques da Silva Pinto nasceu em Lisboa a 12 de Março de 1890 e faleceu a 6 de Julho de 1978 na mesma cidade. Licenciado em arquitectura pela Escola de Belas Artes de Lisboa, iniciou cedo a sua vida profissional, ingressando no serviço público logo após a fase de tirocínio, estabelecendo-se num atelier situado na Rua do Ouro, desde 1919.
Desde 1918 a 1927 desenvolveu projectos ligados ao serviço público, a sua formação clássica agradava ao regime, construiu escolas, de entre elas os seus projectos mais conhecidos são Escola Primária das Azenhas do Mar, Sinta e da Escola Primária de Vila Verde de Ficalho, Serpa. Nesta época realiza ainda alguns projectos de moradias nas Beiras e no Alentejo, modelos histórico-cultural "Casa Portuguesa" ou até com algumas influências revivalistas. O seu percurso fica marcado por rupturas e continuidades.
No anos 30 a construção do Pavilhão da Achiles Brito coincide com a ruptura das formas clássicas como uma espécie de modernidade disfarçada, porem os edifícios dos Emissores e das Estações CTT assumiam já uma modernidade aproximada dos paradigmas internacionais.
Em 1938 Amílcar Pinto projectou uma da suas obras mais emblemáticas onde aplicou de forma eximia o seu conceito de “moderníssimo ”, apesar de abandonado, o Teatro Rosa Damasceno em Santarém, é ainda assim uma das suas obras mais conhecidas.
A partir de 1946, Amílcar Pinto desvinculou-se do serviço público. O período do pós-guerra trouxe o regresso das concepções tradicionais à obra do arquitecto. Assim nos anos 50 e 60, volta aos modelos associados à corrente “Casa Portuguesa” com simplificações decorativas e formais. Moradias unifamiliares, de considerável dimensão e luxo são características neste período da obra de Amílcar Pinto.
Partindo de um processo de simplificação do tradicional, Amílcar Pinto desenvolve formas decorativas recorrentes, as quais associadas ao cuidado da decoração interior (desenhada pelo próprio) assumindo um estilo particular. Ainda hoje referido por “Casa Amílcar Pinto”, em certas localidades ribatejanas.
Durante a década de 60, brindou-nos ainda com alguns projectos, sobretudo de habitação particular, onde reincorpora pormenores de modernidade que actualizam a sua arquitectura a um certo “modernismo regional”. É exemplo destas características a Casa do Campino em Santarém de 1964. Objecto sem declarado valor arquitectónico, desfasado do tempo e da arte, mas que assume toda a simbologia da vivência tradicional do Ribatejo.
Amílcar Silva Pinto, um arquitecto português, hoje esquecido, mas cuja a obra se confunde com o percurso da arquitectura portuguesa do século XX, de entre as mais relevantes destacam-se:
Moradia da Quinta do Corjes, Covilhã, 1925;
Palacete na Rua Jacinto Freire de Andrade de António Joaquim Palma, Beja, 1925;
Escola primária as Azenhas do Mar, Sintra, 1927;
Pavilhão da Achiles Brito (Salão de Outono da Moda e das Artes Decorativas), Lisboa, 1927;
Casa para Magistrado (Biblioteca de Serpa), Serpa, 1928;
Mercado Municipal de Ponte de Lima, ponte de lima, 1931;
Emissora Nacional (Rua do Quelhas), Lisboa, 1933;
Emissora Nacional (Barcarena), Oeiras, 1933;
Café Central, Santarém, 1936;
Estação CTT, Ponte de Lima, 1936;
Estação CTT, Santarém, 1938;
Teatro Rosa Damasceno, Santarém, 1938;
Teatro Cine, Gouveia, 1942;
Teatro Cine Café Imperial, Almeirim, 1941;
Cine-Teatro e Restaurante Campino, Alcácer do Sal, 1948;
Hotel e Pastelaria Abidis, Santarém, 1942/44;
Moradia na Avenida Gago Coutinho e Sacadura Cabral, Santarém, 1955;
Prédios multifamiliares na Avenida 5 de Outubro, Santarém, 1965/67;
Casa do Campino, Santarém, 1964/66;
Fontes:
"Amilcar Pinto - Um Arquitecto Português do Século XX", José Raimundo Noras, Coimbra, 2011;
"Amílcar Pinto, um arquitecto na província", Monumentos 29, VARIA, José Raimundo Noras e Tiago Soares Lopes;
"Cine-Teatro de Almeirim", Sistemas de Informação para o Património Arquitectónico, Isabel Mendonça, 2002;
"Cine-Teatro de Almeirim", Artigo do Blog Cinemas do Paraíso, pastagem de setembro, 2012;
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